sexta-feira, 30 de maio de 2014

"Ko- lar" - Coleira Goreana !




Há vários tipos diferentes de dispositivos que são feitos para se ajustarem ao pescoço de uma escrava e agem como um colar. As variedades mais comuns são feitas de ferro ou aço, embora o couro e a corda também sirvam para uma coleira. 

A coleira mais comum para as mulheres é uma faixa de metal plana e leve que se encaixa confortavelmente ao redor do pescoço e que prende na parte de trás. Uma chave é necessária para abrir a fechadura, que normalmente é uma fechadura com seis pinos, um para cada uma das letras na palavra "kajira". 

Alguns colares podem ser bastante caros e ornamentados, feitos de pedras preciosas e feitos de metais preciosos. Esses colares, no entanto, são bastante raros. Alguns colares podem ser esmaltados em coleiras diferentes como matéria decorativa. Os tamanhos de colo mais comuns para os colares são os tamanhos de 10 a 12 hort. 

Para os escravos do sexo masculino, eles têm um colar muito mais simples, geralmente uma banda de ferro martelada em seus pescoços e rebitada. Eles não podem ser removidos, exceto por um Metalúrgico. 


Os colares servem a várias funções. 

Primeiro, eles são um símbolo visível de que aquele é um escravo. 
Segundo, eles freqüentemente identificam o Mestre de uma menina e/ou sua cidade. Os colares são geralmente gravados com esta informação, embora certos tipos de colares não permitam a gravação. 
Alguns desses colares têm meios alternativos para identificar o Mestre de uma menina. 
Terceiro, a coleira pode ser usada com vários dispositivos de contenção, correntes, etc., para melhor proteger uma menina.




Citações:

Propósito

“Qual é o propósito comum de um colar?”
“O colarinho tem quatro propósitos comuns, Mestre”, disse ela. “Primeiro, designa-me visivelmente como escravo, como uma marca talvez não, se deveria ser coberto por roupas. Em segundo lugar, isso impressiona minha escravidão sobre mim. Em terceiro lugar, identifica meu mestre. Em quarto lugar - quarto lugar ...
- Quarto? - perguntou ele. 
“Em quarto lugar”, ela disse, “fica mais fácil me controlar”.

Exploradores de Gor, página 80 

Pronúncia

"Ko-lar", disse ela, indicando o colarinho. "É a mesma palavra em inglês", eu chorei. Ela não entendeu minha explosão. Gorean, como eu aprenderia, é rico em palavras emprestadas das línguas da Terra; quão rico é que eu não sou um filólogo suficientemente qualificado para conjecturar. Pode ser que quase todas as expressões goreanas possam ser traçadas para uma ou outra língua da Terra. 
No entanto, a linguagem é fluida, rica e expressiva. Expressões emprestadas, como em empréstimos linguísticos, geralmente assumem a coloração da linguagem emprestada; com o tempo, os empréstimos tornam-se naturalizados, por assim dizer, sendo plenamente incorporados à linguagem de empréstimo; neste ponto, eles são, para todos os efeitos práticos, palavras dentro da linguagem de empréstimo. Quantos, em inglês, por exemplo, pensam em expressões como "automóvel", "curral".

"Colarinho!" Eu disse. Eta franziu a testa. "Ko-lar", ela repetiu, novamente indicando a faixa de pescoço de aço moldada em sua garganta. "Ko-lar", eu disse, seguindo cuidadosamente sua pronúncia. Ela aceitou isso. 

Slave Girl of Gor, página 80 


Efeitos sobre a escrava

..."efeitos do colar: a) efeito de liberação (pronto em seu colar), sexualidade da fêmea; b) efeito de intensificação; c) intensifica e aprofunda a sexualidade da mulher." 

Guardsman of Gor pg. 208 & 210


... "o pequeno bloqueio pesado em um colar gorean, pode ser de várias variedades, mas quase todos são fechaduras de cilindro, seja de variedade de pinos ou disco. Na gola feminina de gorean, há seis pinos ou seis discos, um para cada letra da palavra "kajira". Curiosamente, o escravo do sexo masculino , kajirus, raramente tem um colarinho trancado, normalmente uma faixa de ferro é martelada no pescoço, geralmente ele trabalha em correntes." 

Assassin of Gor, page 51

..."Os colares às vezes são removidos das garotas por decisão exclusiva e vontade de pessoas livres, ou seja: vendidos ou doados. Além disso, eles podem ser removidos em outros momentos para outros fins. Um determinado indivíduo pode, por uma razão ou outra, não querer que os outros saibam que
dada mulher é sua escrava. Por conseguinte, ela pode usar sua gola apenas em sua casa. 
(** Colar Escondido ** é indígena da tribo Kaiila dos Savages Vermelhos **) 

Blood Brother of Gor página 45 


..."A escravidão goreana é categórica e absoluta. O escravo é uma propriedade, um animal. Ela é incapaz de fazer qualquer coisa para alterar, alterar ou afetar seu status. Ela é de propriedade do mestre, e deve-lhe tudo. Ela pode ser comprada e vendida. Ela deve servir com perfeição."

Renegades of Gor, page  386


Fonte: http://www.gor-now.net
https://raineforest.weebly.com





sexta-feira, 23 de maio de 2014

Dominador Ideal ....



Tenho certeza que o Dominador Ideal existe. Mas Dominantes de verdade são criaturas difíceis de encontrar. 

A grande questão está na formação básica desta pessoa... No seu caráter, princípios éticos e postura diante da vida. Algo que vai muito além do Universo BDSM. Ou seja, terá que encontrar alguém capaz de assumir a responsabilidade por seus próprios atos. Erros ou acertos... Um Homem, no sentido mais amplo desta palavra. Um homem de verdade.

Além disso, não basta que esta pessoa tenha o potencial para dominar (um dominante natural, digamos assim). O exercício da dominação é algo que leva tempo e que demanda inúmeras experiências ao longo da vida. Portanto, é um processo contínuo, um longo aprendizado. E é justamente através desta vivência que o Homem de Verdade poderá se transformar no Dominador de Verdade. Alguém que seja capaz de cuidar e ser responsável pelo poder que conquistar diante de outra pessoa. 

Por fim, ainda tem que contar com a sorte deste Homem ser compatível com você. Aqui entram questões como: química, interesses comuns, princípios e valores, aceitação da natureza do outro etc. 

Em minha opinião, as unanimidades, além de serem e monótonas, são difíceis de encontrar. Assim, não existe um “Dominador ideal” e sim, um “ideal” para você.

O que complica é o fato desses alinhamentos em termos de compatibilidade são transitórios... Temporários. Somos humanos e por conseqüência, sujeitos a mutações. Influências externas nos mudam (nem sempre para melhor). Fatores como ambiente, pessoas e até o tempo que passa nos lapida e aperfeiçoam (alguns se desgastando, mofando e apodrecendo).

Então... Isso de caminhar lado a lado (no caso do BDSM, seguindo ou sendo seguido) com o seu parceiro fica complicado. Em muitos casos, essa proximidade dura apenas um tempo. E o parceiro fica longe... Longe demais.

Só resta a vida real. Que não é perfeita. É só vida. E para viver da melhor forma possível, deve buscar se aprimorar na escolha das pessoas que irão te cercar. E uma vez escolhidas, trabalhar na manutenção da relação, respeitando-se sempre sua própria natureza e valores. Caso ocorra uma determinada incompatibilidade que a distancie de seu parceiro, converse com ele e busque realinhar os interesses e desejos de cada um. 

Dessa forma, creio que o “prazo validade” da relação será “prorrogado” pelo tempo que o alinhamento for mantido.

O “Dominador ideal”, ou melhor, parceiro “ideal” existe... Mas tão somente pelo período em que um bom encontro for possível. 

POR: GLADIUS MAXIMUS



domingo, 18 de maio de 2014

Sadomasoquismo!


Sadomasoquismo

Sadomasoquismo é a relação entre pessoas com tendências diferentes para a satisfação do prazer. O termo sadismo, refere-se às pessoas que para sua satisfação, infligem à outrem, dor e sofrimento. O termo masoquismo é o oposto e refere-se às pessoas que sente prazer ao receber de outrem, a dor e o sofrimento.
Em ambos os casos, a dor e o sofrimento, pode ser de maneira física, psicológica ou moral. O prazer deriva dessas práticas e para isso não é obrigatório a relação sexual, ficando esta à critério dos envolvidos.

Sadismo

A palavra Sadismo, originou-se do nome do escritor e filósofo Donatien Alfhon François de Sade, mais conhecido por Marquês de Sade.
Resumidamente, sadismo é a tendência comportamental humana que denota em excitação e satisfação provocado pelo sofrimento de outra pessoa.
Quando abordado pela psicanálise, o sadismo não e tomado como uma doença e é vinculado ao ramo das parafilias, ou seja, levando-se em consideração o padrão comportamental, é um comportamento diferente, oriundo das fantasias sexuais, enquanto não causar sofrimento a quem possui esta tendência ou a terceiros.
Explicando melhor, o sádico somente será um doente, se suas práticas se tornarem inadvertidas, usuais e prejudicarem a ele e a outros, seja de ordem física, psicológica ou moral.
Assim, podemos dizer que existe duas variações de sadismo. O doentio e perturbado pelas fantasias sádicas e que envolve o controle total ou parcial à terceiros, causando-lhes terror e transformando-o em suas vítimas, caracterizando um Transtorno de Personalidade e o sadismo saudável que compartilha os seus impulsos sádicos e os complementa com parceiros masoquistas e constitui-se em uma troca.
Tanto em um como no outro, o prazer é causado pelo sofrimento da outra parte, a diferença é que, no primeiro caso pode vir a tornar-se abuso e consequentemente um crime, no segundo caso há consentimento, limites e segurança.
As tendências sádicas geralmente tem origem na infância e o início efetivo das práticas nos primeiro anos de vida adulta.

Masoquismo

Masoquismo é uma tendência pela qual uma pessoa satisfaz o seu  prazer sentindo dor ou imaginando que a sente, inclui-se o sofrimento moral e psicológico.
O termo masoquismo originou-se do nome do escritor austríaco Leopold von Sacher-Masoch.
O masoquismo é oposto e complementar  à tendência do sadismo,  o prazer está relacionado com o desejo de sentir dor, sofrimento e humilhação, mediante a dominação de outra pessoa.
O médico alemão Kraft Ebbing foi o primeiro a descrever esta tendência. Mas, em muitos casos o prazer não advém simplesmente da sensação de dor e sim, da situação de inferioridade e submissão ao parceiro.
O masoquismo não é levado pela ciências médicas como uma doença, mas como uma tendencia comportamental, torna-se patológica, quando a prática usualmente e viciosamente, levar perigo à vida de quem a possui, com a aplicação do auto-sofrimento, sem nenhum controle, o que demandará muitas vezes em suicídio.

SM e BDSM

BDSM é uma relação entre pessoas, baseada numa entrega de uma essência submissa, que alimentam uma essência Dominante de forma segura, sã e consensual, onde o Bondage e  o Sadomasoquismo são os veículos que garantem a prática.
Muitos falam do BDSM sem saber realmente o que ele é, outro emprestam-lhe significados que deturpam o seu sentido.
O termo BDSM surgiu em meados do século XX, para agrupar as tendências e práticas (se não todas, pelo menos, as mais significativas) oriundas do Sadomasoquismo e esse por sua vez, também é mal interpretado.
Muitos, sem conhecimento, veem no BDSM e no Sadomasoquismo, uma prática brutal, condenável ou abominável, devido à cultura e definições errôneas que lhes são imputadas. Frequentemente quando se fala em sadomasoquismo, o pensamento de que as práticas são grotescas e de mau gosto, vem à tona. Porém, nem sempre o BDSM e o Sadomasoquismo envolvem a dor propriamente dita. Muitos praticantes preferem atos que demandam em muita pouca dor, como humilhação verbal, amarrações e imobilizações, espancamentos leves e outras formas que sequer deixam marcas na pele, o que impera para eles é a vontade da dominação e da dominação, que torna tudo sexualmente excitante. O principio básico do BDSM ou do Sadomasoquismo não é a dor, mas as idéias de controle, dominação e submissão.
O próprio conceito de dor, nesse caso, pode se tornar um mal-entendido, já que a procura do prazer é muito mais emocional do que física. Quando nos deixamos entender que a dor é apenas dor e não crueldade, começamos a vislumbrar uma explicação. O masoquista deseja a dor e que lhe seja infligida com amor, o sádico deseja infligir a dor, mas que seja sentida com amor.
Chegamos ao ponto, no qual é necessário dividir dois parâmetros, o jogo de índole erótica e a vivência.
O jogo erótico é uma busca estritamente sexual, onde um exerce o papel de dominante e o outro de dominado, com regras definidas, pré-estabelecidas, garantias e confiança. A vivencia é algo que sobressai da natureza e personalidade do indivíduo, quando um é verdadeiramente Dominante ou Dominador e a outra parte verdadeiramente submissa. Não é um jogo, mas uma relação de personalidades opostas, mas também sáudavel, seguro, com limites e consensual, a fim de concretizar a necessidade de dominar e ser dominada, como forma natural de ter e dar prazer. Consequência natural de duas tendências naturais, dominante e submissa, que se encontram e mutuamente se satisfazem.
A consensualidade de uma relação Bdsm, prende-se a questão dos limites, do bem-estar e da segurança dos envolvidos e estabelecem os parâmetros da relação, dentro dos valores que a parte submissa considera superável e insuperável, ultrapassá-los dependerá dos rumos na relação, pois exige capacidade de entrega e confiança recíprocas.
A ultrapassagem dos limites da parte submissa por parte da dominada, sem o consentimento, tal é a sua responsabilidade pelo "basta", caracteriza-se por abuso criminoso e faz da parte dominadora, um violador incapaz de respeito ao ser humano, que se manifestou e pediu por respeito e segurança
Dito isso, é razoavelmente fácil, estabelecer uma diferença entre BDSM e Sadomasoquismo. Podemos ver que o BDSM é uma instituição que dá garantias e segurança ao Sadomasoquismo e esse por sua vez é o um conjuto de práticas saudáveis e controladas, ajustáveis a ambas as partes.
Não sendo praticas seguras, suadáveis e consensuais, torna-se Sadomasoquismo deturpado e perverso, o que em nada tem a ver com BDSM.

Parafilia

Um dos maiores preconceitos dirigidos ao BDSM é o comportamento patológico. Algumas décadas atrás a medicina assim o considerava. Hoje em dia o sadismo e o masoquismo, se ainda o são, podem ser listado entre as parafilias do comportamento sexual humano.
Etmologicamente parafilia, vem do grego, o sufixo "para" significa "fora ou por fora" e o sufixo "filia" significa "amor". Literalmente significa, "o amor que vem de fora", ou seja, o objeto razão prazer é externo ao sujeito e não necessáriamente necessita de cópula para atingir o êxtase.
Estão nesta relação comportamentos sexuais como o voyeurismo (observar a intimidade de terceiros), exibicionismo, agorafilia (atração por sexo ao ar livre ou lugar público), fisting (introdução das mãos na vagina ou ânus), cronofilia (atração por pessoas idosas), asfixiofilia (prazer em ser asfixiado), frotteurismo (a famosa encochada).
Uma parafilia é um padrão de comportamento sexual no qual a fonte principal de prazer não se encontra na relação sexual propriamente dita, mas em  outra atividade paralela. Também considera-se parafilia os padrões de comportamento nos quais a fonte de prazer é objeto do desejo sexual, ou seja, o tipo de parceiro, como pedofilia.
Em determinadas situações, como no exemplo, o comportamento sexual parafílico pode ser considerado perversão ou anormalidade.
As parafilias são consideradas inofensivas, pois são parte integral da psique humana normal , exceto quando se tornam potencialmente perigosas, danosas para o sujeito ou para terceiros, trazendo prejuízos para a saúde, segurança e bem-estar ou quando impedem o funcionamento sexual normal, sendo classificadas como distorções da preferência sexual no Código Internacional de Doenças como CID-10 na classe F65.
Considerar um comportamento parafílico, depende muito do momento, do lugar e das convenções reinantes na sociedade, certas práticas, como a homossexualidade, bissexualidade, lesbianismo, sexo oral, sexo anal e a masturbação foram consideradas parafilias, mas atualmente são consideradas variações normais e aceitáveis do comportamento sexual, ainda hoje há quem considere a masturbação pós-adolescência como uma parafilia. O conceito tende a ser revisto, uma vez que ampliam-se as variações aceitáveis no comportamento sexual humano, desta forma catalogar definitivamente as parafilias, torna-se impossível.
As Parafilias se caracterizam por anseios, fantasias ou comportamentos sexuais recorrentes e intensos que envolvem objetos, atividades ou situações incomuns, como forma de excitação e obtenção de prazer sexual. Transformam-se em patologia somente quando levam aa sofrimento ou prejuízo clinicamente significativos, necessitando de intervenção e tratamento.
Ser parafílico ou não, somente diz respeito a própria pessoa. Ser parafílico não é crime e tão pouco doente.
Crime é abusar de outrem para satisfação da sua parafilia. Se não consegue controlá-la, procure um médico.
Vamos fazer uma comparação bem rápida e bem humorada!
Se você anda de ônibus e uma ou outra vez sente vontade de encostar o pinto, na bundinha daquela gatinha gostosa à sua frente, ou, se você é uma menina, viajando no ônibus em pé e uma vez ou outra, sente vontade de esfregar a "ditacuja", no ombro daquele gato gostoso, sentado à sua frente, você é normal! Porém, se você sente vontade de pegar o ônibus, toda hora e não consegue parar de fazer isso, tornando-se uma coisa rotineira e que pode lhe prejudicar, por se enquadrar como assédio sexual e render-lhe um processo ou passar por uma vergonha sem necessidade, já se tornou um transtorno obsessivo. Ah, tá bom, o gato gostoso pode gostar, mas a namoradinha ciumenta não! No mínimo, você pode ganhar uns tapas na cara, uns puxões de cabelos, unhadas no pescoço! Que fiasco!

Marquês de Sade

Donatien Alphonse François de Sade, nasceu na cidade de Paris, em 2 de junho de 1740,  foi um membro da aristocracia francesa, escritor e filósofo.
Estudou no Lycée Louis-le-Grand em Paris (1754) e ingressou no Exército Francês, participou da guerra dos sete anos e tornou-se capitão de cavalaria. Perverso por natureza, seu primeiro caso de sadismo ocorreu em Aix-en-Provence, quando torturou prazeirosamente uma moça. Por este crime, foi condenado à morte, mas indultado, mas os mesmos repetiram-se muitas vezes em outras cidades como Arcueil e Marselha. Várias vezes preso, inclusive por Napoleão Bonaparte, sempre conseguia evadir-se da prisão, até ser preso definitivamente em Vincennes (1777), de onde foi transferido para a prisão da Bastilha (1784). Esteve internado no hospício de Charenton, entre1789 e 1790, retornando em 1801, falecendo sob internação em 1814.
A grande maioria das suas obras foram escritas durante os anos de prisão e durante a internação no hospício Charenton, tendo os loucos como atores que ele conseguiu montar suas muitas peças, entre elas, Les 120 journées de Sodome (1785), Justine ou les malheurs de la vertu (1791), La Philosophie dans le boudoir (1795), escreveu durante a seunda internação, seu romance mais famoso, Pauline et Belval (1796) e Juliette ou les Prospérités du vice (1798). Sua obra foi marcada de toques sentimentais, retratam os costumes vigentes na França daquela época, incluindo as descrições patológicas das suas perversões sexuais.
Seu nome originou o termo sadismo, que define a tendencia comportamental a ele associada.
Foi perseguido tanto pela monarquia (Antigo Regime) como pelos vitoriosos de 1789 na Revolução Francesa e depois por Napoleão.
Velho e separado de sua primeira mulher, Renné, e preso por suas idéias e comportamento, foi amparado pela atriz Marie-Quesnet, que mudou-se para o hospício e conviveu com ele até a sua morte, aos 74 anos.
Gilbert Lely e o mais importante biógrafo do Marquês de  Sade, compilou de suas cartas e publicou o livro clássico "Vida do Marquês de Sade".

Obras:

- Justine
- Juliette de Sade
- Zoloe e suas Amantes
- O Estratagema do Amor
- Os Crimes do Amor
- A Filosofia na Alcova
- Contos Libertinos
- Diálogo entre um Padre e um Moribundo
- Os 120 Dias de Sodoma
- A Crueldade Fraternal
- Os Infortúnios da Virtude

Masoch

Leopold Ritter von Sacher-Masoch, nascido na Austria, na cidade de Lviv, à 27 de janeiro de 1836, foi escritor e jornalista, seu nome como deu origem ao termo masoquismo, devido ao seu romance mais famoso "A Vênus de Peles" (1870), no qual um dos personagem atinge o orgasmo, após ser surrado pelo amante da sua esposa.
Sacher-Masoch ganhou celebridade por seus contos. Era letrado, utópico, regionalista, moralista, tinha idéias socialistas e humanistas. Faleceu em 9 de março de 1895.


sábado, 10 de maio de 2014

Vire essa cartilha pra lá!


Imagine uma sociedade conservadora e preconceituosa em relação à sexualidade e intimidade das pessoas. Imaginou? Ok, imagine que uma parte delas, por terem suas preferências e práticas não convencionais, estabelecem um “universo próprio”, com linguagem, conceitos e limites próprios, para viverem aquilo que acham essencial para suas felicidades. Pronto! Serão livres de preconceitos e rotulações, certo? Errado. E você também não caiu nessa. Pra onde quer que o humano migre, leva junto seus vícios. Não é diferente no BDSM.


Há anos, ao reunir-me pela primeira vez com o “povo BDSM” de Porto Alegre, 
e embalado pelo deslumbramento da inexperiência, comentei com um experiente Dominador do RS sobre a construção de um “manual” BDSM, para ajudar neófitos tolos como eu a entenderem melhor a coisa. A resposta foi uma careta, seguida de desdém. “Essas coisas não dão certo”, disse ele, sem maiores explicações. Só anos depois eu compreenderia fatos que o ilustre Dominador não me explicou, mas que lhe davam total razão.

Feito da mesma matéria prima de qualquer meio social, o BDSM nasce de pessoas, com todos os vícios e virtudes. Os “gatilhos” de seus fetiches são individuais e únicos, o que torna impossível padronizar atividades e princípios, onde até as técnicas são difíceis de determinar. Mas há personagens expressivos que deixam trajetórias exemplares no cenário social do meio, e tornam-se referências. Todavia, é impossível dizer que representam o “certo”, e que exista um “errado”. Há o lícito, o Consensual (que nem sempre é São ou Seguro, embora, talvez, devesse ser).

Afinal, o gatilho do prazer de cada um é essencialmente diferente, o que permite diversas configurações e intensidades do seu modo de viver fetiches. E mesmo que pessoas incapazes de respeitar individualidades promovam preconceito e rejeição, desempenhando o mesmo papel conservador que fazem do meio baunilha, ou convencional, um meio impróprio para se viver o fetichismo.

O preconceito sempre busca justificativa no conservadorismo e numa suposta tradição. E se existirem essas bases “morais”, elas podem ainda ser apontadas. Mas que tradição ou bases morais existem no BDSM? De onde elas emanam? Onde estão escritas? Se achar, nos aponte!

A única garantia de que estamos no caminho certo é nossa satisfação, e a de quem conosco compartilha, seja através do controle, seja através da entrega. BDSM vive-se na prática da masmorra íntima, e não importa de que boca ou latrina surjam julgamentos ou regras, é na nossa satisfação pessoal que o fetichismo nasce e morre.


O texto acima está publicado, na coluna “Luas de Júpiter”, da Revista BDSM Lovers (Pag. 37), que pode ser acessada neste link:




domingo, 4 de maio de 2014

A Etiqueta Perdida



Etiqueta: Cerimonial usado nas cortes, nas residências dos chefes de Estado etc. / Formas cerimoniosas usadas entre particulares. (Aurélio)
Atualmente o 'lifestyle' BDSM perdeu um pouco o contato com o protocolo e etiqueta, e isto tem causado inumeros atritos entre os adeptos ao 'lifestyle'.
Na realidade a culpa não é só dos recém chegados, muito menos dos 'filhos de Grey'. Com o grande afluxo de novas pessoas ao BDSM e a falta de qualquer tipo de orientação ou de um sistema de mentorado efetivo, a maioria dos novatos desconhecem a forma de comportamento adequado.
Não existe uma etiqueta, ou protocolo, universal, muito embora algumas regras básicas possam ajudar os novos, e alguns 'antigos'(sic), a se situarem.
- Não toque nisso!!! Esta norma se aplica a pessoas e a brinquedos. Algumas pessoas serão legais ao te verem acariciando o chicote delas; outras, no entanto, podem ficar bastante ofendidas. Por isso peça sempre permissão antes de tocar. Isso vale em dobro para pessoas. Um tapa naquela bunda pode parecer uma ótima ideia, mas se a bunda que pretende bater não é tua isso seria como assaltar um banco. Lembre-se que toda ação provoca uma reação e tudo pode virar uma confusão enorme se a 'policia' te pegar.
- Feche a boca!!! Por mais tentador que seja, não discuta a grande cena que teve com Maria (ou José) na play de ontem sem a permissão de todos os envolvidos, que seriam voce, Maria (ou José), outros presentes na cena e quem organizou a play. Enquanto alguns são totalmente abertos sobre suas atividades, outros ainda preferem manter algumas coisas em sigilo.
- Não exponha aos baunilhas!!! Não fale sobre locais envolvidos nas tecnicas BDSM perto de baunilhas. Eles vão discriminar qualquer pessoa que saibam que foi aquele local. Não mostre brinquedos, açoite alguém, ou amarre quem quer que seja em munches realizados em locais baunilha.
- Não exponha os BDSMer!!! Não use o nome real de alguém no grupo BDSM, a menos que ele diga que não tem problemas. E não use o nick desta pessoa num ambiente baunilha. Ele não precisa te dizer para não discutir sua vida BDSM na baunilha e nem a baunilha na BDSM.
- Não corrompa os novatos!!! Não 'caia matando' nas pessoas recém chegadas ao meio. De-lhes tempo para respirar e se acostumar com as coisas antes de ir incomoda-las ou pressiona-las. A chave para o consentimento é o conhecimento, se são novatos eles não tem o conhecimento. Não se aproveite disso, informe antes de usar.
- Acalme-se!!! Não interrompa alguém durante uma cena. Seja por entrar no espaço dela ou por falar em voz alta. Se não tem noção do quão alta tua voz pode soar, não fale.
- Limpe-se!!! Limpe tudo e a voce mesmo depois da play ou cena. Voce não é uma criança e ninguém quer lidar com seus fluidos corporais ou 'embalagens de doce' usadas.
Esperamos que estes items básicos dêem uma ideia um pouco melhor as pessoas de como se comportar como adultos. Lembre-se que ações torna-se hábitos, se forem realizadas com frequência suficiente.

Por: Luiz Segger
Fonte: Grupo BDSM Point 1.0 (Facebook)

sábado, 3 de maio de 2014

O Dançar de uma Kajira



Cada dança Goreana tem um significado. 
Em geral, a dança de uma kajira deve ser uma forma de expressão de seus sentimentos. Importa que a kajira use o que quer que ela tenha dentro dela, sua excitação, seu medo, sua insegurança, sua dúvida ou até mesmo sua raiva. A arte da dança Goreana é a arte de transformar suas emoções em beleza de movimentos.

Em online Gor é muito comum um Master ordenar que Suas kajiras façam uma descrição de como dançariam para Ele. Na verdade o que é oferecido nesses casos é a beleza do texto, que, como uma poesia e como o online serve, agradam e estimulam. Também é uma chance que a kajira tem de expressar seus sentimentos e emoções. Através da dança, ou da descrição dos movimentos e da expressão das reações emocionais que tem ao faze-lo a kajira deixa a mostra seus traços, físicos e psicológicos. 
Existem várias danças Goreanas e cada uma tem suas características. Uma delas é a NEEDS DANCE. Nela a kajira deve se focar em expressar o desejo que tem em servir e ser considerada agradável. 

Uma kajira deve desenvolver suas danças, de forma a torná-las cada vez mais originais. Ela deve desenvolver seu estilo próprio, e com isto, chamar a atenção de seu Dono e satisfazer seus desejos. A dança deve se tornar uma das habilidades mais sensuais e sedutoras de uma kajira.

Fontes: GOR Brasil, Gor na Terra e Mestre K@

Submissa de Sessão...uma Jóia rara ou um monstro ??


Texto de {mirah}de ALDO ....

Na teoria, é para ser um momento de puro prazer... 3 pessoas, com o mesmo objetivo, jogando o “JOGO BDSM” dentro das regras fundamentais, as quais meu DONO não abre mão, que é o SSCE – São, Seguro, Consensual e Ético... 

Na teoria, porque na prática...

Parece que cada vez que você menciona a palavra sessão avulsa, a pessoa em questão pode morrer subitamente... Isso afasta qualquer possibilidade de diálogo, de interação ou aproximação.

Eu não sei se existem submissas que procuram apenas prazer em sessão, ou se existem submissas iniciantes conscientes de que para ocupar uma camisa titular no JOGO BDSM, há que se treinar e muito e que muitas vezes ocupar o banco reserva não é indigno, na verdade é sinal de prudência. Se estas realmente existem, por favor, apresentem-me, porque o que tenho encontrado são submissas iniciantes com sede de coleira. Com pressa, urgência... atropelando tudo e todos...atropelando a liturgia e principalmente a si mesmas.

Li numa comunidade, que a aversão à sessões avulsas se dá por conta do preconceito que os bottons enfrentam e dos rótulos que carregam e que vai desde insubordinável até “rodada demais”. No meu entender a última palavra a ser pronunciada no meio BDSM deveria ser preconceito, afinal, ter ou não ter DONO, entregar-se sem coleira, sessão avulsa, são opções muito pessoais e não cabe sequer opinião de ninguém, principalmente porque não faz sentido... Parece que este conceito é bem baunilha, é como julgar uma mulher que transa com quem, como e quando quer e trata-la como puta... lamentável...

Agora falando dos benefícios: na minha opinião, que lindo seria se as submissas iniciantes, dispostas a sessões avulsas, pudessem ser recebidas nas nossas relações, especialmente nas mais antigas como a minha, com carinho e respeito.
 Que lindo seria, se elas entendessem que Dominação e submissão não é coisa para ser tratada no MSN, mas na vida real. E que maravilha para elas, se tiverem a oportunidade de envolver-se com pessoas sérias e já experientes no meio. E que maravilha para nós, podermos ser as cúmplices que nossos DONOS tanto procuram...



Ah, ta... eu esqueci de mencionar sobre o ciúme que uma bela submissa de sessão pode provocar nas subzinhas devidamente encoleiradas... e confesso que eu mesmo já tive um ou outro chilique com a aproximação de algumas delas... 
E justifico: não vou falar pelas outras submissas, mas no meu caso, a questão não é possessão ou desejo de controle sobre meu DONO, minha proposta não é essa, sou submissa e sei meu lugar, o que me incomoda é que em vez de aceitar uma sessão avulsa, com dignidade, às claras para conhecer as pessoas envolvidas, muitas submissas iniciantes preferem um papo private com os Tops oferecendo seus lindos e inexperientes pescocinhos, ignorando por completo o resto do contexto, a história construída e o que foi previamente combinado entre eles. É isso que causa as maiores dores e em muitos casos o rompimento das relações.



De que adianta viver na defensiva, se é ao TOP que cabe determinar a aproximação de quem quer que seja, e se ELES acordarem um dia com o firme propósito de aumentar a família, não adianta rosnar para as candidatas, mas também não sejamos hipócritas, somos humanas, temos sentimentos e se as coisas não são bem claras, criamos monstros com sete cabeças ou mais. Racionalmente falando, se for uma realidade a ser vivida, eu prefiro que o bichão tenha sido recebido, orientado e alimentado com a minha ajuda!


Um brinde às subs de sessão que são peças muito importantes para o prazer e o crescimento de todos!

Tim, tim

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Blind date – Privação de sentidos


De todos os sentidos que temos, acredito que a visão seja a que mais influencia em nossas decisões, em nossas vontades, em nosso equilíbrio. E por aí vai uma lista imensa de possibilidades que este sentido nos traz.
O blind date, muito mais do que um encontro às escuras, é na minha opinião uma privação de sentidos intensa e que propicia uma riqueza de interações e sensações que está diametralmente oposta a tudo o que esse sentido permite, e por essa razão é a força motriz que impulsiona sentimentos únicos e intensos; carregados de prazer e volúpia. Além é claro das possibilidades de se potencializar outras técnicas do BDSM, combinando práticas que só o dominador pode ditar.
A submissa vendada, o dominador aguçando seus sentidos

Um bom blind date acontece antes que a parte que será vendada conheça o corpo de seu dominante. É um sinal de risco, entrega, confiança; um convite ao prazer, à descoberta, às possibilidades que a troca de poder pode propiciar.
Imagine uma cena onde a submissa chega primeiro, prepara o ambiente, velas, aromas, pétalas de flores pelo caminho, uma música gostosa, meia luz, alguns acessórios dispostos de forma organizada em cima da mesa, uma garrafa de vinho no balde de gelo, e a parte mais importante da cena… a submissa, linda, ajoelhada de costas para a porta, respiração profunda, pele arrepiada, vendada, excitada e com medo, trêmula, à espera de um dominador que a seduziu, que vai marcar a sua pele com palmadas fortes, mordidas, chicotadas e com cordas que apertam seu braço e tornozelo.
Então finalmente o dominador chega, ela ouve seus passos, ele tranca a porta, a respiração dela entra num ritmo torturador, ele caminha pelo quarto, a observa, imóvel, trêmula, louca de desejo misturado com medo. Ele chega perto de seu ouvido, elogia seus cuidados sobre como se vestiu e cuidou de tudo, diz que está excitado por começar e explorar nela o maior prazer que o seu corpo pode dar, usá-la, submetê-la. Ela está mais trêmula a cada segundo… ele tem uma fala suave, diz as coisas perto de seu ouvido, de forma devagar, voz baixa, arfando o calor que ela poderá talvez sentir em sua boca mais tarde.
blind date é com certeza a prática que mais aprecio. Talvez eu continue essa cena, tenho certeza que já é possível construí-la de forma bem rica a partir deste ponto… e é possível entender porque pode ser algo intenso e único.
Continua? talvez… E você, gosta do blind date?
Por: Dom Draconiano